Domingo 04:30am ...

domingo, 22 de março de 2009

Pois é queridos leitores, madrugada de domingo,
eu navegando na net (baixando Prison Break),
dando uma espiada no que se passa em outros blogs...
Achei esta metéria muito interessante no blog
Caixa Preta. Uma coluna que se chama
"Descutindo a relação", deixo uma cópia aqui pra voces, aproveitem e boa leitura.

Por Douglas Damasceno.

Pegando o gancho da Bibi, também cito uma música dos Raimundos. Aliás, você lembra dos Raimundos, leitor? Aquela banda de rock que foi uma das maiores dos anos 90? Aquela em que o Rodolfo, o vocalista, largou para virar crente? Lembrou, né? Pois é, os Raimundos nunca primaram pelas letras elaboradas, mas conseguiram sintetizar em um trechinho de canção um dos maiores questionamentos masculinos em relação ao universo feminino. Sendo bem preciso: “mas, eu não sei o que se passa nessa cabecinha”, em “Selim”. Tá certo que o contexto é um pouco diferente, mas a dúvida está lá. E é sobre o âmago da mente tchutchuca que eu vou me aventurar.

Putz, tema difícil para um estréia. Enfim…

Só um detalhe antes de continuar. Lembre-se, pequeno jedi, que não existe manual para as mulheres. O que pode ser feito para adiantar o nosso lado é o desenvolvimento do feeling. Sacou? Então vamos ao que interessa.

Mulheres são complexas, mas todas as complicações podem ser contornadas ou amenizadas através da praticidade masculina no trato diário. Aliás, essa objetividade faz parte da nossa natureza e é aplicada diariamente com tudo que nos cerca. Seja com a primeira-dama, com os amigos, com os colegas do trabalho, com o cachorro, com a família e por aí vai. Então, leitora, não esquente sua cabeça quando seu pretendente não perceber que você cortou dois milímetros da sua franja. Isso, definitivamente, não se encaixa no modus operandi de um homem. Para quê criar caso?

E quem disse que homem não cria caso também?

Sim, cria. E depois de anos de praia, me tornei bem pragmático. Para tal, tento aplicar pequenos macetes para minhas próprias reclamações Presta atenção, pois podem ser as suas também:

1. Ela sempre atrasa quando vou buscá-la em casa!
Se você combina de pegá-la em casa às 21:00, chegue às 21:15. São quinze minutos que não matam ninguém e são suficientes para ela decidir se aquela blusinha Cavalera combina ou não com aquela calça Levi’s. E esse tempinho é protocolarmente aceito. Bota a culpa no engarrafamento.

2. Ela fica horas vendo vitrines no shopping.
Eis a hora para somar pontos com a gatinha. Seja uma boa companhia e não reclame de nada. Veja pelo lado positivo: você está fazendo um exercício ao andar para cima e para baixo no Iguatemi. Também pode ser a oportunidade ideal para botar a leitura em dia. Nunca se esqueça da frase mágica nos dias de caminhada no shopping: “Ficou ótimo em você, linda”.

3. Quero ver “Vísceras Sangrentas VI” e ela quer ver “Amor Amoroso III”. Comédias românticas são um dilema sério. Seja flexível e confira essas histórias melosas. Também não force sua amada a gostar de filmes que deixam o público encharcado de sangue. Caso você já tenha visto “Amor Amoroso” I e II e descoberto que a missão é difícil, seja gentil e deixe-a ir com as amigas. Aproveite o momento e faça o habeas corpus coincidir com o jogo do seu time na TV.

4. Certos dias, ela reclama de tudo e chora por nada.
Filhinho, você não sabia que periodicamente a mulher vira um bicho que sangra, mas não morre? Nesses momentos, seu humor vira um liquidificador e qualquer deslize é razão para a casa cair. Não tem macete nenhum, mas essa é uma boa oportunidade para ir com ela ver “Amor Amoroso IV”. Leve uma caixa de lencinhos de papel.

No fim das contas, a grande diversão ou motivação para qualquer relacionamento é vivenciar as diferenças e as pequenas complicações. Resumidamente, o equilíbrio é o que motiva e o que nos ensina a crescer, melhorar. Sendo bem filósofo de boteco, afirmo que a conquista da mulher só vem quando o homem reconhece suas próprias pisadas de bola.

Garçom, a conta.

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